abril 24, 2006

Estou sentado numa cadeira, frente a um mundo que não reconheço como meu. Olho e não percebo como posso eu ser feliz. Se é que isso existe ou alguma vez o irei alcançar. Dias há em que os sorrisos se seguem uns após outros, que os amigos se transformam em vida e ela nela mesma. Será isso a felicidade? E se eu for diferente? Se os sorrisos não chegarem, se os momentos não forem por si mesmos, se o mundo for pequeno demais e ao mesmo tempo impercorrível? Tenho muito, sou tanto mais, quero algo que já tive, menos não chega, metade seria mais do que tive depois, o todo não existe. O tempo levou-me e trouxe-me por outro lado, por um caminho que eu conhecia mas nunca tinha pisado. Talvez tenha ouvido falar nele, num qualquer sonho que se pensa não existir quando se vive de sonhos. Quando com ele curzamos, sentimos aquele frio no corpo, que nos aquece e faz virar o mundo do avesso, para o vermos a direito. Ver de olhos vendados pelo que queremos e não pelo que temos. O que eu quero não tenho porque não quero.

2 Fados:

Blogger Ludmila cantou...

És mais e maior a cada dia q passa..
Gosto de te ver a crescer..
;)
E que tenhas sempre mais do o que queiras ter... Antecipando-se o tempo estendo-te as mãos com os desejos ainda por sentir..
Bj

4:03 da manhã  
Blogger Synne Soprana cantou...

Gostei especialmente desta parte:
"Tenho muito, sou tanto mais, quero algo que já tive, menos não chega, metade seria mais do que tive depois, o todo não existe."

Gosto de "te ler"...

Um Beijo

10:18 da tarde  

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