dezembro 20, 2007

Meti o barco ao mar, para ficar a meio caminho.

FUCK ME SANTA!!!
FUCK ME!!




E nos dias mais banais
Uns assim, todos iguais.
Somos apenas nós,
Somos apenas sós.

Há amores assim

dezembro 12, 2007

Cineclube de Olhão

pessoal, atentem na iniciativa do CineClube de Olhão!






Carreguem na imagem

dezembro 11, 2007

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Porque eu sou o hoje que o ontem fez.
Não vivo nele, vive ele em mim.

petites histoires

1.
E ela pegou-lhe na mão. Levou-o suavemente para a beira do mar e sentou-o. A roupa deixou-se molhar pela espuma da imensidão e os pés, quentes, gelaram. Que estranha sensação esta, de corpo frio e peito quente. Que estranha forma de sentir, agora que não se sente.

2.
A máquina disparava de forma quase insana. A vontade de guardar aqueles momentos, de os registar tomavam conta dele. Ela continuava, com o corpo, o sorriso, as formas. Tudo nela parecia dizer para a seguir, para a adorar. E ele fê-lo. Sentiu o seu ser aproximar-se, sem que o corpo se movimentasse. As duas almas mutaram-se, entrelaçaram-se, amaram-se sem se tocar, sem que a pele de um sentisse o sabor da do outro e numa espiral metafísica nasceu o respirar de um dragão, quente e flamejante luxúria.

3.
“Que jeitoso estás, assim de fato…” e ele sorri, semi-envergonhado, permitindo-se despojar do controlo sobre os sentimentos. E ela segura-o de forma vigorosa e puxa-o para si, beija-o devagar e apenas com a ponta dos lábios, a ponta da língua tenta furar, saborear, dar a sentir a vontade de que ele seja seu.
E assim o fato dá lugar ao negro vestir, e os botões de punho substituídos por correias de cabedal que o puxam contra a parede, que o impedem de respirar. Ofegante sente-a seguir o seu peito com a ponta dos dedos. Olha-a nos olhos, que bonita é... a boca tapada, o corpo despido de desnecessária roupa, os sapatos altos de verniz e a tanga fina, preta.
O corpo estremece, tenta tocar-lhe, mas ela foge, goza com o poder que tem sobre ele. O gozo é mútuo…